Procurar um sólido destino,
Não sei se na plácida
Verdade da Paz,
Não sei se na grandiosidade rubra
Que beligera meu pensamento explorado,
Não sei se num inferno sem demônios,
Não sei se num paraíso sem Deus!
Quem sabe na sólida igreja
Da capital, pacientemente, educada.
De um frio país nórdico?
Quem sabe no recanto abandonado
De uma alegre cidade tropical,
Dessas que apodrecem por ai?
Quem sabe não subsista
Como frutos de ébrias conversas
Sobre sistemas, elementos...
De uma ciência fatídica qualquer?
Será que não existe
No sorriso matreiro
De algum menino dos trópicos,
Que, ainda, matiza idéias esquecidas?
Até que o encontro
Lembre,
Em tudo,
A aparência de um gnomo
Profanador de febris elegias!