Sentia-se como um prisioneiro
Que não tivera a liberdade de escolha
Quando percebeu já estava presos
Em grilhões sem conseguir se libertar
Do sentimento que corroía sua alma
Seus pensamentos que só tinha uma direção.
Mesmo fechando os olhos
A imagem de seu sorriso permanecia
E sem saber o que fazer
Só queria esquecer
O amor que o fizera sofrer tanto
E agora nunca mais seria o mesmo
Sem o seu encanto tão singelo
Que alegrava suas manhãs ao vê-la
Ao seu lado despertar.
Tenta agora reorganizar a vida
Sabendo que só lhe resta a saudade
Que aperta o seu coração
Nas noites fria de inverno
Sem saber onde estão os seus passos
Tristemente canta
Uma certa canção de liberdade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense