É demais o que tenho
Um bloco de folhas
E uma caneta ao lado
Meus velhos óculos
A máquina de escrever
Está encostada ao lado
A mão que desenha o pensamento
Não é humilde nem singela
Tenta redigir fielmente a palavra
A letra do meu alfabeto
As vezes em verbo chora
Por razoes inexistentes
Mas é cheia de amor
Mesmo escrita no silencio
Fala aos corações
Edmilson Naves