No alto da montanha gritei aos quatro ventos.
Chamei as Estrelas, um Anjo a Lua e até o Sol,
Para todos juntos passarmos belos momentos
A discutir do que fazer a este mundo sem farol.
A estrela respondeu que havia a estrela polar
Que podia guiar em bons caminhos a mocidade,
Encaminhá-los pelas grandes rotas do alto mar
Para descobrirem novos mundos de felicidade.
A Lua também deu a sua opinião muito sentida,
Caminhando na noite lhes darei luz prateada
Para verem os caminhos mais certos da vida
Aquele do amor, do respeito, é essa a estrada.
O Sol não podia deixar de dar a sua ideia.
Eu vos darei a luz, o calor que tanto precisam,
Tudo é preciso para viver, a vida é uma cadeia
De coisas boas e de ratoeiras que não avisam.
O Anjo com a sua simplicidade e argúcia
Ouviu todos os conselhos dos seus amigos.
Devem respeitar os conselhos com minúcia,
Podem dizer, os que sabem, são os antigos.
A da fonseca