Temos asas de condor
Mas de voou de nada temos
Com duas gotas de cada orvalho
Criamos dois espíritos de meio-agentes
Sonhamos com as luzes perfeitas
Mas das sombras nos iludam
Queremos garra, tempo e saudade
Nasce assim os filhos da liberdade.
Com palavras e ideias certas
Ganham sabores as novas maneiras
Surgem espinhos e rosas feias
De balas e facas cheias de asneiras
Partem os tempos da incerteza
Ganham asas as minhas perdas.
Fogem do urso da porta aberta
Para dentro do espaço sem seta.
Respiram os ares de Abril
Sem nunca desejar ela a mil
Queremos ter uma vontade forte
Mas suspiras sem qualquer vaidade
Perdas o folgo na má sorte
Queres dinheiro, glória e fama
Vences no jogo, mas perdes na morte
Crias Amor e dizes em trote:
COMO É BOM OUVIR ABRIL!!!
P de BATISTA