Cada vez que respiras
Dás-me um pouco de ti
Em mim atiras
O desejo ao qual fugi
E quando me observas
Com esses olhos mel
O meu querer conservas
Tornando-o fiél
E eu que não sou dono
De todo o meu querer
Já dei por mim a orar a um patrono
Que nunca cheguei a conhecer
E até o simples sono
Toma as tuas formas mulher!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!