Uma vez
passei a tarde
do dia dos namorado
à tua porta
corno sem outro
A magia da fechadura
a meia abertura da persiana
dentro da rua
agonia
Para ver
se te via
Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.
Eugénio de Andrade
Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.