Nas manhãs, onde a neblima fria e plumosa aguardava o nascer de seus raios, e a velha amiga da floresta esperava desnorteadamente por seu airoso amanhecer. E as árvores adormecidas, entorpecidas pela falta de seu calor, mal esperavam pela algazarra da ventania que às faziam dançar. É maio, e não há chuva desfarçada de nuvem que tire o vultoso murmúrio, erotizado de canto, emitido pela mãe árvore ao ver sua primeira folha que cai, ser tocada pelo calor do seu sol. Os ventos do sul espalhavam a notícia, entoando, como um carnaval, a floresta festejava. E as minhas águas, enaltecidas sob teu domínio, emitia um azul que viajava entre os teus raios voláteis, minhas correntezas despertavam os seres de minhas profunzedas que observavam nitidamente uma explosão 'dendemim'.