Este escrito não pretende ser nenhum arquétipo ubíquo ou panegírico em busca de encômios, apenas consentâneo. Nada nupérrimo a se propelir em busca de lauréis, mas tampouco um quidam claudicante. Algo para minha sóbole se lembrar de mim.
Fujo da aleivosia deletéria dos invejosos vezeiros de invectivas que com sua pesporrência que é sempre um pródomo ou uma presciência de dias difíceis. Não pretendo porfiar – muito menos aurir e nem dirigir-lhes vitupérios – a gente desse jaez, tão nóxia e capaz de malsinar o que dizemos.
Feitos estes prolegômenos, dada a vicissitude de meu tempo livre, que repetenei-me no sofá embora ígneo e apto para esta inusitada homenagem de exortação à língua português, embora cuntatória – a data correta é passada – se faça notar a todos desasnados como nós. Aqui cesso para que não se torne modorrento.
Pequena homenagem à Língua Portuguesa (atrasada por absoluta falta de tempo para postar), valendo-me de suas palavras mais eruditas - muitas desusadas nos dias atuais. Pretendi apenas mostrar a riqueza de nosso vocabulário, muitas vezes desconhecido mesmo de pessoas com boa formação.
Se de fato podemos afirmar que cada língua faz sua leitura de mundo, surge então uma revelação, como se comportou uma mesma língua em vários continentes, em que medida influências socioculturais atuaram e influenciaram no processo de construção de identidade cultural. Ora definindo comunidades linguísticas, ora diferenciando grupos sociais, a língua institui-se como espaço simbólico de identificação.
À uma da línguas mais ricas do mundo: salve a Língua Portuguesa.