Nada há de mais bonito do que a inocência
de uma criança, e, que, em sua tenra idade
fala-nos de suas coisas, em, total coerência
aí vencendo-nos, e, à pretensa maturidade
Sim… porque nossa é toda esta incoerência
vagando, de esquina em esquina, na cidade
que, nos esmaga vilmente, e, à prepotência
com que encaramos a vida em vil dualidade
E, há mui a aprender, co a nossa juventude
assim, desçamos, lestos, de nosso pedestal
encurtando distâncias e mudando a atitude
com que encaramos a vida, o ensinamento
que é virtuosismo grato, do homem animal
que, não espera somente o acontecimento
Jorge Humberto
24/04/08