Há uma linha que se separa entre
O que foi, o que é e o que será,…
Deste lado dela tenho o toque do teu dedo
Tatuado à minha boca ( alma),
A tua boca num sopro quente e
despenteado junto ao meu brinco,…
É nessa linha que separo o firmamento,
Que te seguro enquanto a minha alma
For textura,…
Do outro lado te separo enquanto pássaro
Por onde fores, e não sentires minha ternura
Num voo teu, onde o meu não te procura.
A poesia é um ramo junto aquele rio,
Onde só chega a palavra que viver dessa ternura.