Poemas : 

O SÁBIO QUE RIA:

 
O SÁBIO QUE RIA:
Havia um Sábio que ria.
Ele não sorria.
Só ria.
De tudo... Desde o início do dia.
Ria do Sol nascendo.
Ria do vento passando.
Ria de uma folha caindo.
Ria de um cão latindo.
Se tinha comida comia e ria.
Se não tinha comida, não comia e ria.
Procurado para soluções de problemas
Ouvia rindo as tristezas e dramas dos pobres indivíduos.
Se chegavam confusos, confusos saiam.
Mas alguns poucos entendiam...
E também riam.
E rindo partiam melhor do que chegaram.
Mudados.
O Sábio que ria, ria também das alegrias.
Tudo lhe era motivo para rir.
Em sua doce sabedoria o Sábio que ria sabia da fugacidade das coisas.
Que nada merecia ser levado a sério no drama cotidiano do Universo.
Só rindo ele vivia o agora sempre novo, se maravilhando com tudo.
(Irmão Paulo de Paz).

 
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