É nesse teu prado grávido de esperanças
Que semeio e colho as minhas lembranças
És mesmo isso...
O formigueiro que sinto nos dedos
A confidente do vento que pare os segredos
A minha pária das horas dos dias
Parceira musa de noites de enredos
Figura onírica deleite dos olhos
Branca alva de vestido aos folhos
Cabelos ao vento, o sonho da lua
Oásis figurativo o teu caminhar
Olhos no horizonte
O destino defronte
Um beijo roubado à luz do luar
E o teu amor do outro lado do mar