Naquele dia ela deixou tudo para trás,
Anunciou a partida,
Deixou tudo destroçado!
Levava no bolso uma prenda,
O silêncio e o coração.
Mas, embateu numa pedra
Antes de entrar pelo portão.
Já de desgosto no rosto
Assim meio disfarçado.
Entrou sem compreensão.
Estava o príncipe irritado
Parecia um furacão,
Escorraçada veio de volta,
Só que perdeu uma lágrima
No meio da confusão.
O príncipe encontrou a lágrima,
Mas não olhou para ela correu a devolver a lágrima…sem uma lágrima para dar!
Ela guardou a lágrima, disse à pedra que lhe embatera que tinha muita razão.
Voltou com a prenda no bolso
E a lágrima a cair na mão.
De volta estava tudo no mesmo sítio,
Como num faz-de-conta, nada se passara!
Falava o narrador que por ali era o único sítio por onde ela poderia vir a ser muito feliz, por
onde tinha muito amor, que aquele príncipe tinha sido uma grande confusão.