Tua mão feita de veludo
Me afaga e redime
Mas na memória, ainda que vaga, fica tudo
O que me oprime…
E sendo qualquer sensação
Formas muitas de te querer,
Ouço o vento que sem intenção
Passa ao lado do meu ser…
Não suporto esta dor,
E nesta noite escura,
Sinto até o amor,
Transformar-se em amargura…
Paulo Alves