Corto, recorto e registro.
Sinto e relembro porque existo!
Faço da vida e do meu corpo o que eu quiser.
Fui macaco, sou homem e no futuro serei mulher.
Acredito que apesar de todas as coisas posso escolher,
Somar, mixar, misturar bricoleurs.
Junto as máquinas que tenho,
Com as máquinas que virão,
E com elas tudo o que vejo,
São as somas dos desejos,
Do futuro, numa visão.
@Lvccas, Recifense (PE) radicado em Campinas-SP.
*Feito em 23/09/2020
**Este poema é inspirado nos conceitos apresentados por Gilles Deleuze e Feliz Guatarri no livro "O Anti-Édipo". No início eles apresentam a ideia de máquinas desejantes, máquinas de corte e máquinas de registro que se apresentam nos seres humanos.
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