Não digas nada
A dor é profunda,
E a manhã é clara,
O meu corpo é um piano
Nos nós dos teus dedos.
A cada nota uma palavra
A imagem como se estivesse viva,
desce aos olhos.
Seguro os campos das manhãs
que me fazem sonhar,
Passo a mão pelo teu rosto
deitado sobre o meu
E verbalizo o silêncio
Dentro do mundo.