Sibilar que açoita
Como passarinhos a chamar
o tempo…
Os lagos pejam,
As cicatrizes vem à tona,
A mão tremula
Segura o momento
Para não se perder nas indagações,
Nem nas obstinações das águas.
O vento corre sobre o sonho dócil
A cabana ainda espera o pastor
Refletida nas pedras
Frias,
Circunda por
raios de luz.
Acalentando o silêncio das palavras difíceis.