Poemas : 

De olho na pandemia

 
De olho na pandemia
Vege Maria
Mãe de Jesus
Que nos guia
Nesses tempos difíceis de nuvens carregadas e de mar agitado; lavar as mãos, andar desconfiado na rua com medo do espirro do outro, alem de manter distanciamento é do.fficar em casa parece ser mesmo sinais dos tempos da arca de Noé. Por sinal terra a vista, está muito cara e com ruas abarrotadas de vagalumes querendo ser lanterna do mundo.
Enquanto os tontos e tontas só observam a banda passar com suas aglomerações nas festas de artomba.
No nosso país do faz de conta , ainda somos os turistas atolados na lamaçal e restos de entulhos das águas de março que continuam com raios e trovões fechando o verão...
A história do passado, nos revelam muitas coisas no presente.
Estamos todos na mesma gangorra, subindo e descendo a ladeira do abismo, com alguns tentando ignorar os riscos e perigos da pandemia, que de fato é MUITO real. No mundo inteiro somos convidados ao isolamento social, ao uso da máscara, é preciso ficar em casa ou até mesmo sujeitos lockdown. Paramos com as festas no enfrentamento do Corona vírus, para não destruir o nosso corpo.
São milhares de pessoas mortas nos quatro cantos da terra, só aqui no Brasil já beira aos 300 mil mortos. Mesmo assim, notamos uma resistência maluca e absurda ao cumprimento dos protocolos médicos, científicos e governamentais, aqui ou nas conchichinas. Festas, arrastões baladas, aniversários, feiras livres, cultos religiosos, jogos de futebol e até fantoches de pessoas públicas são notados diariamente. Enquanto. Isso os hospitais já não suportam mais tantas demandas. As equipes médicas da linha de frente estão vivendo um stress terrível, um verdadeiro inferno. Estão fazendo de tudo para não deixarem faltar oxigênio, vagas nas UTI, as pessoas estão morrendo na porta dos sistemas de saúde. Nessa gangorra maluca da morte os únicos que estão levando a melhor são as funerárias e os cemitérios, não há quem escape da banhada do ataúde, é muita gente doente e morrendo sem o mínimo de dignidade, pobres, ricos dá uma hora para outra, autoridades, pretos e branco não tem para onde correr na hora da dor nesse período difícil da aldeia global. Ruas, praças, estádios e campos de futebol ficaram vazios, a única coisa que serve de acalento é a internet, por onde ainda se consegue sair um pouco do isolamento profundo e do caos total. Mesmo assim a vida de dor e saudade é imensa. Nessa crise humanitária de solidão e medo, resta a pergunta: Será que a humanidade aprendeu alguma coisa? Será que vamos sair dessa como pessoas melhores ou piores
E eu que não me censo de achar que todo mau vai passar.
Continuo assim, esperando a tempestade passar com as ndorinhas .
Construindo ninho esperando outro verão ..
Só mesmo Deus com a sua misericórdia Pta nos dar a sábia e segura resposta!

Por poeta ecológico
Lizaldo Vieira.


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
Texto
Data
Leituras
354
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.