É aquilo, que nos magoa, que nos faz mais fortes.
Tudo se ressume em dignificarmo-nos,
perante o insustentável e o incompreensível.
Como o mar, que traz e leva de volta a onda,
ao oceano mais profundo, assim sejam nossos gestos,
naturais e espontâneos, perante os demais.
Rude, porém, é o Homem, a precisar de ser talhado,
pelos ventos de Eliseu.
É que não basta querer, é preciso a acção,
construindo alicerces sólidos e precisos.
Deixar olhos na água, de volta às nossas raízes,
onde impera a verdade das coisas simples, e,
a mentira, não faz morada.
Sê para os outros o que queres que os outros sejam
para ti, sem fundamentalismos nem maus juízos,
que, sempre, se mostram precipitados.
Vive… e deixa viver!
Jorge Humberto
23/04/08