Meu Pai
O sol não traz luz à escuridão
Apenas ofusca seu olho cansado
Muros de sombras sobre o coração
São aguas de um rio estagnado
Evaporam cada palmo que angustiam
São sons de pássaros de olhos cegos
são mortos que na terra negra jaziam
E extinguiram-se todo os seus egos
Aprisionado eu, pai, nesta insanidade
Então me solta deste mal apodrecido
Será que está ai toda a tua maldade
Corto minha face com cacos de vidro
Será meu pai que não tens piedade
Deste filho pela loucura consumido
Alexandre Montalvan
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