ENFRENTAMENTO
(Jairo Nunes Bezerra)
Desesperado enfrento a negritude da noite,
A solidão segue os meus passos...
Ventos frios circulantes são açoites,
Que dispersam os meus atuais descasos!
E ante a sonoridade figurante na nova estrada,
Alimenta-me o desejo do regresso do silêncio...
À aproximação da noite situa-se o luar,
Unindo dos pássaros os repetitivo cios!
E eterno poeta sempre alimentando sutil ilusão,
Preencho as lacunas de meu coração,
E aspiro à aproximação dos raios solares!
E que na sua lenta caminhada pela amplidão,
Transforma a caminhada em explosiva ilusão,
Libertando os meus defesos espalhados pelos ares!