Sonetos : 

REAVER O HOMEM

 



Porque tanto radicalismo e vil amargura
acaso não têm em si as pessoas ternura
quanto baste para serem doce bondade
perante os demais em pureza e verdade

Quem explica as guerras e a sua ruptura
se no fim do Homem espera-se candura
simplicidade de gestos, terna humildade
certeza e curiosidade grand hombridade

Ah, maldito fundamentalismo, e sombra
desgarrada, acaso teus livros subvertem
ramo fértil, da oliveira no bico da pomba

E que lhes diz a religião, de si moribunda
que o mundo é só dos que se convertem
ainda que para isso desçam à catacumba

Jorge Humberto
22/04/08



 
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jorgehumberto
 
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