Vem para junto de mim, meu amigo
acaso te sintas estranho, ou sozinho
e saibas que sempre estarei contigo
juntos, percorrendo um só caminho
E calçando estradas tu serás comigo
buscando jardins, a flor de azevinho
E, então, nosso coração, desmedido
alegrar-se-á, ao encontro do vizinho
Vede a solidão, que aí vence o triste
Então, meu amigo, afasta a omissão
ergue-te, avante de punho em riste
que o mundo espera por ti, persiste
E quem bem cuida o que tem à mão
saiba que o mundo de si não desiste
Jorge Humberto
22/04/08