Hostil e desfavorável na memória,
inverto meus olhos contemplando,
no azul do lago Paranoá um
coração amargurado.
Alheio aos sorrisos produzidos por sua voz,
deitado no seu colo jovial,
tenho motivos para acreditar nas marolas,
para onde as águas levam as pedras.
Viver nas tempestades de fogueiras jocosas,
um gosto doce das lágrimas que lépido,
sonhar na orvalhada ponderada no equilíbrio.
Sereno da noite que ilumina a estrada
e caminhos que marcaram a nossa historia,
devaneador espectral fantasiada no irreal reencontro.
TCintra