cuspo o escrúpulo da manhã
com meu coice de água
a esvair-se dos poros.
(manhã em manhã tropeça
em minha pedra do existir)
do sangue sobe uma ave
batida de ambição. vocábulo
: caibro de minha arcada
e rastro do meu pão.
a pupila perde o gume
: o sol prossegue sol
no poleiro dos pósteros.
eu – com mãos mínimas –
pleiteio o azul.
eu – opúsculo de ventos –,
ofídico à Manhã.