Desço a rua do prazer
Afim de pescar qualquer coisa séria
Era mais uma tarde de lazer
E ali havia a matéria
Que prende o instinto num querer
Sem conversa fiada, a banal léria
Imensas esculturas que um Deus quiz tecer
Afim de satisfazer uma simples artéria
Mas são mais os que passam somente para ver
E esquecer a sua real miséria
De observar sem jamais conhecer
Aquelas beldades a quem chamo Valéria
É que ali ninguém as consegue ter
E aquele vidro á mulher féria!!!
Bruxelas 11/08/2011
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!