XIII.
quem tem um amigo fiel,
não teme a maré vazante
e amanhece radiante...
XIV.
a morte foi um porte,
a sorte não foi o corte,
o forte foi o norte.
XV.
tenha ou não fé,
respeito às diferenças,
isso sempre dá pé!
XVI.
sabemos que estamos
no rumo certo, quando
não olhamos para trás!
XVII.
pés cansados, as botas,
soltas, gastas, tão rotas,
rastros, de caminhos...
XVIII.
plante! Não desmate,
depois não reclame
do calor agoniante...
XIX.
convenção das araras,
ainda não terminou,
falam como papagaio...
XX.
havia um túnel
no final do caminho,
aonde nos levará?
XXI.
no final do caminho
de tropeço em tropeço
você encontra o começo...
XXII.
seria um mapa mundi?
até parecia, mas não é
triste Humanis Imundi...
XXIII.
vazio existencial,
buraco negro espacial,
inquietude espiritual...
XIV.
dama de ouro
a torre é bela
- Paris à noite!
AjAraujo, o poeta humanista.
Imagem: Paris à noite (Pinterest).