A HORA DA VERDADE
Quando eu morrer,
não mais beberei,
não mais comerei,
não mais eu verei
o Solo a brilhar
nem a bela Lua
e o seu lindo luar.
Não mais andarei
Na minha querida rua,
não mais te verei nua,
não mais terei os teus beijos
acabam os nossos desejos.
Não terei as tuas caricias
nem os murmúrios de amor
Não terei o teu calor.
Dos teus olhos,
não verei mais o brilho
Nem o teu belo sorrir.
Adeus, eu vou partir
é a hora da verdade
mas levarei comigo
uma eterna saudade.
A. DA FONSECA