Um vírus que saiu de sua morada
Um destruidor entre as nações
Ele partiu de seu lugar
Para fazer uma grande desolação na terra.
Grandes vozes de lamento se ouvem
Muitos desmaiando de terror no coração
Um vento seco se espalha pelo mundo
E o oxigênio falta as pulmões
Como respirar se falta o ar?
A destruição é tão ligeira quanto o voo das águias
E se ouve os gritos pelos corredores.
A calamidade é anunciada aos quatro ventos
E proclamada em todas as nações.
Ah! O meu coração está ferido, contorce de dor
Meu coração geme e não consigo me calar
Destruição sobre destruição se ouve na terra
E não se pode abrir mais as cortinas
Até mesmo os pássaros não ouço mais
E observo que a terra está assolada.
A impressão que temos é que o universo inteiro
Está assolado pela praga
O vírus causa a desordem e a destruição.
Ninguém está seguro do mal invisível
Que se alastra sorrateiramente
E as almas desmaiam diante dessa ameaça.
Muita gente vestindo suas roupas de luto
Chorando e gritando de tristeza e dor
Sem poder velarem os seus entes queridos.
E alguns tolos imbecis nas baladas, nas praias,
Como se nada estivesse acontecendo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense