Vagueio na noite, uma noite de inverno,
Naquelas velhas ruas dos amores proibidos
Como lobo solitário que passeia no inferno,
Que procura no pecado seus amores perdidos.
Amores proibidos que tanto nos fazem sofrer.
Onde o Paraíso não existe mas sim sofrimento.
Quero deixar esse deserto mas como fazer?
É a morte que cai e eu caio no esquecimento.
Para viver assim prefiro ter o gosto de morrer
Porque as carambolas da vida deixam mossas
Que não têm cura, pois que ferem o coração.
O amor é uma doença, raro é uma conclusão.
Nem só com palavras doces se pode amar,
Quando o amor está moribundo não há solução
A. da fonseca