O desconhecido amedronta ser carente
Que perdura, na dor, em grande sofrer
Que me apraz muito este meu conhecer
Que no peito grava teu nome a quente
Este meu refulgir veio por desconhecer
Quanto é demasiado sentir-me fervente
Quando meu peito ânsias mil apenas sente
Teu sangue em ebulição me queima a ferver
Quando toda mina alma sente carente
No encontro desta gémea do coração
Que em meu peito consome e arrebenta
Pondo-me de joelhos mendigo a oração
Que meu ser pede ao céu fervorosamente
Pois este amor ultrapassou a adoração!
Quarta-feira, 17 de Maio de 2006