Há uma arte que me diz
num narcótico momento
que
não há céu maior
do que o calor da tua palavra
em mim inscrita
espiralada
com a força do lume brando
e o perfume a lar
Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.
Eugénio de Andrade
Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.
Queria aproveitar esta oportunidade para dizer que tenho tido dificuldade em aceder à secção de mensagens privadas. Isto é, consigo ler as recebidas, mas não consigo responder e tenho acesso negado quando quero apenas enviar alguma.
A quem me tem contactado, um forte abraço e os meus perdões.