Embora eu sinta uma terrível dor
Não penso em parar pelo caminho
Apesar de ver tantas atrocidades
Provocadas pelo ser humano sem amor.
Há uma solidão nos tristes corações
De almas que perambulam pelas avenidas
Nem todas estão pelas calçadas frias
Algumas em ricos palacetes, mas sem emoções.
Triste geração a que vivemos
Onde os sentimentos são ofuscados
E a humanidade caminha fora do prumo...
Fecho os olhos quando tento dormir
E observo fatos e acontecimentos
Que virão nas minhas visões em desarrumo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense