Corremos atrás das folhas secas
de nossa existência,
com passos errados,
chegamos a cabana
onde Ele se encontrava.
Sentimos no coração a sensação
de poder cavalgar entre a garganta
que recita poemas de amor,
e o abismo que lamenta a dor.
Sonhamos com a criança brincando
no limo do seu o plantio,
onde a esperança aparece
com a dádiva de poder esperar.
Sem saída para o encontro,
corremos entre passadas perdidas,
dentro do juramento feito no momento
de emoções ao ver os pássaros cantarem
uma melodia de esperança.
Saindo fora do nosso talento,
tatuamos no peito outra data
onde poderemos enfim
morrer na vida ou viver na morte
que nos alcançara um dia.
TCintra