Você menino marginal,
abençoado no dia a dia,
foi conduzido ao juízo final
do convívio amigo.
presente no Judas traidor.
Diante da sociedade vivida,
na hipocrisia de uma corrida,
insolúvel nos problemas volúvel,
que diagramava a sua linha da vida,
a sua marginalidade presente
nos problemas não solúveis.
Pobre no espírito conservador,
sobrevive no preconceito,
rejeitado por muitos,
na hora do epílogo final
de sua existência.
Você pobre menino marginal,
deformado no corpo, na vida,
na dimensão celestial do Nosso Lar
que um dia irá conhecer.
TCintra