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Má sorte

 
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Má sorte

Depois de tanto correr sem destino
E tentar descobrir o que é a vida
Vendo a humanidade despercebida
Às vezes quase entro em desatino

Vendo o despreparo do ser humano
Que caminha sem rumo na cidade
Que troca o sentido de sua felicidade
Mutilado por drogas não tem plano

Sempre pede ajudas nas esquinas
Recebendo moedas tão pequenas
Para comprar algum entorpecente

E assim continua essa triste sorte
Abreviando o dia da própria morte
Porque não sabe usar a sua mente.

jmd/Maringá, 29.12.2020





verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 29/12/2020 21:25  Atualizado: 29/12/2020 21:25
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Má sorte
Boa noite João Marino Delize, parabéns pelos vossos instigantes versos, formatando a este primoroso soneto, eu te desejo um abençoado final de ano, e um ano novo de muitas satisfações, um abraço, MJ.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/12/2020 23:21  Atualizado: 29/12/2020 23:21
 Re: Má sorte
Até posso entender , mas não vejo futuro

Enviado por Tópico
Sergius Dizioli
Publicado: 30/12/2020 04:05  Atualizado: 30/12/2020 04:05
Administrador
Usuário desde: 14/08/2018
Localidade: काठमाडौं (Nepal)
Mensagens: 2241
 Re: Má sorte
Não é simples tentar compreender os caminhos que levam à droga. Os entorpecentes levam a um mundo de beleza e fascinação, mas que não se encontra facilmente a porta de saída mesmo quando se descobre que a beleza e a fascinação eram disfarces da dor e da angústia. Mas o poema trata o assunto com delicadeza e tato servindo-se à reflexão. Parabéns.