Engano de meus olhos
Refém tornou-se meu coração
Irreal beleza, a luxúria egocêntrica
Jogou minha mente em um abismo sem igual
Respiro, mas não sinto
Pois entorpecidos estão meus sentidos
Eis a sina,nome de vício
Tornei-me por ilusões compulsivo
Procuro uma escada concreta
Composta por real material
Real, dentro de um mundo de sonhos, mas real
Como escapar deste mundo estando nele?
Eis um questionamento sobrenatural
Talvez a maior busca sem igual
Sei, às vezes tento negar
Que este mundo condenado a morte está
Onde deveria eu a minha esperança depositar?
Não nele, ele termina, ele passa
Ser temporário é ser real?
Ou tão somente um sonho que um dia se acabará?
Foi me dito por um andarilho
Que a verdade não reside neste mundo sombrio
A luz a ele apareceu, mas a sua escuridão só entende de breu
E por isso rejeitaram o que chamamos de Cristo
Esperar, tão somente esperar
O dia em que o cordeiro voltará
Da ilusão nos tirará, da morte nos libertará
E eternamente viveremos a realidade da vida
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