Mal-estar, cansaço
Tudo o quer calar
Onde cada passo
Parece que vai sufocar.
Sangue e suor
O corpo teima em expelir
Sem saber se seu interior
Poderá a tudo resistir.
Nos olhos uma lagrima corre
Pois pensa no seu enterro
Enquanto pela boca o sangue escorre
Ficando um estranho sabor a ferro.
***
Treze na sua alma tatuado
E espera que alguém o sossegue
Mas sozinho está condenado
À doença que lhe persegue.
De que vale enfrentar a realidade?
De que vale ser forte?
Pois Deus fará a vontade
De quem lhe deseja a morte…
José Coimbra