NUNCA RI DE NUNGUÉM
Nascemos para viver
Não vivemos para nascer.
A não ser que seja credível
A tese da reencarnação
Mas disso não tenho a certeza.
Sei que nasci, sei que vivo,
E levo a vida a sorrir.
É a minha maneira de ser,
Cada um tem a sua
Seja vestida ou nua
E nisto somos todos iguais.
Por isso sou recetivo
A todos os ideais.
Mas há os que não aceitam
As ideias que os outros têm.
Eu, não sou homem de rancores...
Gosto de todas as cores.
Perdoo quando de mim se riem.
Pois que também esses senhores
Como eu nasceram para morrer.
E acreditem a valer
Que morrerei a rir,
A rir dos que de mim se riram
Para mostrar a esses alguém,
Que morro a rir de prazer,
A rir... por que nunca ri de ninguém!
A. da fonseca