No silêncio de seu dia,
no anexo de seu Ministério,
sentada em sua mesa,
ela trabalha insanamente,
sem medo de policia, nem dos seus pecados.
Todos sabem que ela é, quem ela ama,
trancada em sua sala faz bem o seu trabalho,
na podridão de uma Esplanada corruptiva,
assiste pelos ombros, seu corpo doer no branco,
de sua pele sofrida pela dúvida e pelo medo.
Do lado do coração fica sua profissão de mulher
não realizada, indecisa nas chances que a menina moça,
viu ao longo de seu trabalho correto e infinito,
onde os anjos cantam de forma repetidas o amor por você.
Muitos dias se passaram, muito hão de passar,
mas você mulher do anexo continuará a se matar,
enquanto o dia continuará introduzindo quase tudo
que você não conseguiu aprender.
TCintra