Pássaros feridos cantam com sua voz rouca,
uma melodia de perdão em si bemol;
eu acordo com os primeiros raio de sol,
que cruzam as frestas da janela quebrada
pelo tempo que a maré trouxe no tsunami,
nas poesia contada e cantada em prosa e versos.
Olhando da capela de um ente apaixonante,
vi o silencioso veleiro deslizando sobre espumas e ondas,
que quebram nas areias cristalinas do céu azul mar,
se despedindo do lamento que vocalizam um adeus quase,
convencionado na ideia existente,
na beleza fugas da sua existência.
Vem ela mansa como uma gata de casa a procura de um gato
selvagem para reproduzir e sobreviver na espécie,
deixando a paz da amanhã acariciar o pelo macio encostado no cais
do céu da boca que nunca canso de beijar.
Lança seu apito de despedida no ar,
parecendo mais um choro berreiro que para no tempo,
fazendo meu coração queixar-se com o uivo,
vermelho cinza das baleias que sangram,
sobre o sal da terra que mesmo não querendo
sangrou até não precisar mais chorar lagrimas de crocodilo.
TCintra