Pessoas apressadas no declínio da noite,
sôfregos elas estão,
Porque?
Talvez não saibam!
Um carro passa em velocidade,
me assusto ao ver
eternos seres desajuizados
passarem sem fim.
Nos edifícios, as janelas,
quase todas estão abertas
para verem os indivíduos vexados
passarem sempre como atletas.
Na estrada de ferro,
o trem não vem, demora...
só o que passa são pessoas
impacientes, sem hora.
O guarda de transito
com a sua falta de tato, é fato,
se assusta ao ver elementos esbaforidos
passarem cansados, sem olfato;
Pessoas eternamente apressadas,
para onde vão?
Por que?
Assustadas seguem em frente a televisão,
se assustam com o empoderamento
dos tipos angustiados,
que passam diante da chamada
vida sem premonição.
TCintra