Cidade do interior,
alma humana de seres suburbanos,
centro que venero,
não te conheço, mas muito te quero.
Povoamento maltrapilho,
sem turismo, sem turista,
de assaltos e assaltados,
pessoas que se amam,
manada que se odeiam.
Lugarejos de seres apressados,
que corre seus destinos
nas calçadas esburacadas,
que me distancio,
em seu ventre, um desafio.
Urbe deserta,
sem meta,
nem passado,
o que houve de errado
quando a ti traçaram meu destino?
TCintra