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Deixe-me à condição de ti mesmo,
Um réprobo condicionado
Ao nível dos esgotos,
moradia (in)feliz de todos os ratos.
Deixe-me à condição dos febris,
Acamados no lodo do próprio plantio,
Indignos e incompetentes à colheita,
Por néscios desentendidos na idiotia,
Que os imanta e os irmana à pele.
Deixe-me à condição dos escorpiões da fala,
Deixe-me à condição dos esquecidos,
Deixe-me à condição dos mucos e eunucos,
Deixe-me à condição dos vis pensamentos.
À caverna dos desgraçados e degredados.
É só o que, humílimo, peço.
Ora, deixem-me em paz,
Minha "paz", malditos.
Uma bala na cabeça serviria a muitos.
Milton Filho