Como se buscasse uma joia de raríssima beleza
E ao encontrá-la,
Onde haverá a paz?
O amor que procuramos
Não satisfaz o nosso desejo
Porque não há liberdade.
Encontrar é o início de perder
Pois escorre-se pelos dedos
Quando queremos prender o que desejamos.
O egoísmo de achar que nos pertence
A alma de quem nunca esteve aqui
Mas que alçava outros voos...
Procuramos em toda parte
E não encontramos a felicidade.
O amor que queremos
Está preso em outros pensamentos.
Então nos deixamos cair na real
E sabemos
Que é o início do fim,
Que perdemos outra vez
Aquilo que tanto queríamos encontrar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense