Quantos somos?
mil, dois mil,
quem sabe somos o nada,
o vazio solitário,
a tristeza multiplicada!
Quem sabe somos o amanhã
na escuridão transformadora da vida
que vem agora!
Quantos somos?
um milhão, dois milhões,
quem sabe somos a magoa
diluída em ódio, em guerra,
a doença e o fim de tudo!
Quem sabe somos a alegria transviada,
dos bons tempos nostálgicos,
do sorriso animador daquela menina,
a mão estendida dizendo paz e amor!
Quantos somos?
zero ao cubo,
a esperança no olhar daquela criança,
o horizonte na sua perdição simultânea
com o começo da transmissão na manha
clara de uma musica tocada no violão!
Quantos somos?
não importa
conto sozinho!!!
TCintra