Sonetos : 

Canção do Rio

 
Tags:  amargura    pedras    cego    riacho    barranco    tédio.  
 
Open in new window

Canção do Rio

Muito triste aquele riacho sempre corria
Tão triste como um cego que chorava
E aquele riacho para eu representava
Com um retrato fiel da minha melancolia

O meu coração era como pedras duras
Que ficavam em torno do seu barranco
E as águas quando batiam no seu flanco
Aí eu mais sentia as minhas amarguras

Mas o tempo é sempre o melhor remédio
Quando foi certo dia acabou o meu tédio
Agora, do rio, passei a ouvir uma canção

Esta canção veio a consolar a minh'alma
Traz-me alegrias e também me acalma
E de esperança enche o meu coração.

jmd/Maringá, 14.11.20


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
378
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.