As luas que passam sempre,
sobre a minha vida,
tem medo de amar,
ser livre, contudo a sua realidade pode,
ver o nascer do dia seguinte.
Ontem vi os olhos magoados da vida,
que chorava um canto entoador,
quase surdo, nos sonhos sem saber no entanto
que ali estava mais um dia mudo.
As estrelas cadentes longe de mim,
neste dia brilharam em uma decadente cadencia,
sem esperar o surgimento reluzente de seu brilho.
O sol não sorri mais para a claridade,
que era o luzeiro do amor cantado,
no coração indígena do novo mundo descoberto
no paralelo da minha tristeza,
nascido no amor por Deus.
TCintra