Rê, querida em todos os momentos,
sem distinção, solidão,
apenas ciclos de adolescente
vividos no impulso de uma paixão.
Tê, acorda com o aroma de seu perfume,
encantado, vislumbra com exatidão,
todos os dias o que Deus lhe reservou.
Rê, sedutora na fresta da janela,
onde a luz do dia entra
sem pedir licença.
Tê, moleque doido apaixonado,
cheio de vícios facciosos,
celebrados todos os dias.
Rê, companheira de toda hora,
até quando não tem época certa,
na dizzy sem demora,
conquista no espelho o dom da vida.
Tê, serviçal que rodeia,
na tentativa de reinar,
sozinho aquele coração
aberto ao amor.
Rê, saudade, paixão,
ternura, arrependimento,
amizade que restou.
Tê, vida que segue,
na solidão jurada pelo Altíssimo,
não existiu jamais nenhum momento adversos.
Rê, hoje acorda sozinha,
sem merecer o que queria,
sem atinar se já sabia
tudo o que podia.
Tê, convencido dos erros,
todos os dias,
grita no desespero do amanhã
que nada oferece.
Rê, única e sempre presente,
no coração solitário,
lembrando na flauta doce
da musica que toca agora.
Tê, queridinho das canções,
esmagadas no sorriso dela,
como sinal de esperança.
Rê & Tê unidos pela poesia,
eternizado por seu Criador,
na palavra de duplo sentido
que jamais terá fim;
enfim, um amor eterno,
até que a morte os separe.
TCintra